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Que sobreviva e viva as Casas dos Estudantes!

Opiniao

Foi longa, dura e penosa a luta de diversas gerações de livramentenses até a instalação das Casas de Estudantes de Livramento. Em meados da década de setenta, do século passado, já havia a proposta, luta e decepções. Muitas foram as lideranças que assumiram a luta, lembrando aqui apenas Élvio Nunes (Vinho), João Cambuí e o saudoso Zé Meira e ressalvo presença de tantos outros, que no momento esqueço.

Muitos estudantes deixaram de realizar o sonho do curso superior por falta de recursos financeiros, para pagar hospedagem em Salvador, na época único centro no estado que disponibilizava a opção. Outros tantos pais e estudantes se sacrificaram para realizar o sonho. Na época não tinha as facilidades do mundo atual.

Era época de Ditadura Militar, mas assim mesmo estudantes reivindicavam. Na Prefeitura estavam pessoas como Emerson Leal, que de maneira alguma ouvia o povo, forte aliado do sistema, que sempre foi. Lideranças apareciam, se cansavam e desistiam de continuar a luta. Grandes livramentenses e figuras publicas assumiam politicamente a luta, como Lourival Trindade, que tantas vezes fez da Casa dos Estudantes bandeira de campanha, mas nunca obteve êxito nas campanhas e os prefeitos nada faziam.

Em 2002 a oposição, já liderada por Carlão, ganha a presidência da Câmara de Vereadores, com Marilho Matias e aprova um primeiro projeto de Lei, que o Prefeito Emerson Leal sequer se manifesta pela sanção ou não. Marilho sanciona a Lei e Emerson Leal recorre contra sua legalidade e não cria a Casa dos Estudantes. Mais tarde a Justiça dá ganho de causa à Câmara de vereadores.

A decisão da Justiça chega tarde, pois em 2004 Carlão ganhou as eleições e criou as Casas de Estudantes, não só em Salvador, mas também em Vitória da Conquista.

Muitos são beneficiados e um pouco de Justiça social é feita em Livramento, graças a atitude de Carlão e dos Vereadores da época, que aprovaram a Lei.

Sempre houve problemas em relação às residências estudantis, mas durante os oito anos de Carlão também houve interlocuções, negociações e reivindicações aceitas. A administração tinha em Ginga um interlocutor permanente em canal direto com os estudantes.

PELA SOBREVIVÊNCIA DAS RESIDÊNCIAS

Já a algum tempo defendo, em reuniões e conversas do grupo político, tornar as Residências Estudantil uma política pública do município. Além de não fazer sentido as residências depender do humor do mandante e nunca ter verba disponível para as suas necessidades mais urgentes, já sugeri – e volto a fazê-lo – a criação de um Fundo, com um determinado percentual da receita líquida do município, gerido por cum Conselho com representante do poder público, residentes das Casas, pais destes e organizações sociais, com o intuito de dar mais dignidade e tranquilidade aos estudantes e que estes se dedicassem mais à sua formação acadêmica.

Com a criação do Fundo das Residências Estudantis a verba poderia ser gerida de forma a equipar as residências com estruturas mínimas e, quem sabe, adquirir sede própria, coisa que o então candidato também prometeu e que todos também sabemos será mais uma promessa a não ser cumprida.

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