Jornalistas falam demais, jogando para a plateia, mas sem nexo nem fundamento


Fácil é criticar, criticar e criticar (bem sei). As criticas devem ser pautadas em verdades, sem omissões de fatos (também sei).

Em Livramento, desde sempre, não se cumpre o Regimento Interno da Câmara de Vereadores, prevalecendo a praxe e as tradições de tempos. A fala é franqueada “para quem dela queira fazer uso” e um a um os vereadores desfilam seu discurso, em explicação pessoal, conforme o artigo 132, do RI (“A explicação pessoal é destinada a manifestação de vereadores sobre atitudes pessoais assumidas durante a sessão ou no exercício do mandato.”)

Algumas vezes Presidentes como Marilho Matias, Ilídio de Castro e o próprio Aparecido Lima (Cidão), até passaram a presidência para falarem do púlpito. Contudo, sé é para obedecer o Regimento Interno da Câmara, onde está escrito a necessidade do Presidente se desvincular, momentaneamente, da presidência da sessão para fazer uso da palavra, a não ser  para defender alguma propositura, ou consideração de sua autoria(Art 38)?

Uma coisa simples: O regimento interno diz, em seu art. 133: “Não havendo mais oradores para falar em explicação pessoal o presidente declarará encerrada a sessão.” Sendo o Presidente quem sempre concede a palavra, ele, por opção, é sempre o último a falar quando os outros edis, ou já falaram, ou declinam do direito de fazer.

Pessoas sem conhecimento devido, outros sem qualquer conhecimento, falam o que querem para influenciar uma massa de pessoas ávidas a serem bombardeadas por abobrinhas e geraram polêmicas. Claro que todos estamos sujeitos a erros e criticas por eles, mas antes seria bom lembrar de Ofélia e só falar que tiverem certeza.

Artur Moura
Jornalista –  Reg. 0000900/TO