Eficiência Zero
Várias correspondências entregues com super atraso pelo Correios, agência Livramento
A muito tempo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos deixou a sua outrora eficiência para traz. Conhecido simplesmente por “Correios”, até por que “Telégrafos” já não existe a algumas gerações. O que já foi uma super invenção o “código Morse” ficou só para a história, sendo usado em casos extremos, de pedidos de socorro, o clássico SOS, composto pela combinação …_ _ _ …, mas quantos ainda na face desta terra lembra disso?
Só para registrar o atraso, na falta de atualização do nome, depois do telégrafo, já veio o Telex, Fax, e-mail, msn, telefonia celular e hoje as mensagens instantâneas. Isso se não esqueci de citar algo, ou não usei a sequência correta.
Pois bem, o Correios, que já entregou uma carta (o que é isso, carta via Correio?) em até 48 horas, ficou no passado, e que passado… hoje a maior tônica é se privatiza, ou não privatiza a empresa e com outras questões parece não haver preocupação dos funcionários, como a eficiência, o que ganharia a simpatia da opinião pública.
Para comprovar o que digo, abismado esta semana recebi algumas correspondências, em atacado., listo abaixo:
- Boleto de cobrança do Conselho Regional das Técnicos Industriais (CRT), com vencimento para 31/03/2023 e desconto para ser pago em 31/01/2023 (data da postagem 31/12/2022);
- Declaração de quitação anual de débitos, do Banco Yamaha, constando a quitação de parcelas de financiamento na entidade, datada de 14/03/2023.
- Boleto para renovação da assinatura do “Estadão”, com vencimento em 19/12/2022, postada em 05/12/2022;
- Aviso de AR, de uma Certidão enviada em 20/04/2023, entregue em 05/05/2023 em Palmas – TO;
- Boleto para doação às Obras Sociais de Irmã Dulce, com data de vencimento para 20/04/2023.
Em todos os casos fui salvo pelo avanço tecnológico, pois todas estas informações, ou recebi virtualmente, ou fui atrás no mesmo meio. Não se pode alegar falta de funcionários, pois encomendas como SEDEX, e outros registrados, são entregues na data correta, portanto o funcionário circula pela cidade de qualquer forma.
Diante do ocorrido me questiono sobre a privatização, ou não, da empresa. Por um lado, vejo o avanço da telefonia, após as privatizações do setor, por outro vejo a grande falha nas privatizações de várias rodovias e de algumas outras empresas como maus exemplos. Continuo me questionando se tá certo permanecer como está. Nós, cidadãos merecemos mais eficiência, com a empresa privatizada, ou não.