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Campo de Avião de Livramento deixa de existir

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Livramento iniciou 2013 embalado para o desenvolvimento, apesar da crise causada pela falta de chuvas. Hospital funcionava a contento, uma parceria com o SENAC capacitava pequeno empreendedor em várias atividades, o serviço de inclusão digital popular funcionava no Projeto Sol, no Infocentro do Taquari e em várias escolas da rede municipal de ensino, , tinha até uma espaço para pouso de avião, que necessitava de maiores reformas, mas tinha

Hoje nada disso funciona mais.

Livramento já não tem mais nem campo de pouso.

Em mais uma ação, visando prejudicar o município, o prefeito iniciou mais uma obra em terreno que não pertence ao município. Sabidamente todo Aeroporto (ou campo de pouso para avião) tem administração em esferas superiores. Enquanto Vitória da Conquista luta pela ampliação do seu aeroporto, para alçar vôos maiores, Livramento acaba com o dele, fazendo visitantes e vôos emergenciais procurar cidades vizinhas.

O nivelamento do piso já foi realizado e inicia os serviços de realização da fundação. No local não se encontra nenhuma placa indicativa da obra informando o que ali será construído, mas comenta-se que é uma obra da prefeitura. Comentários também dão conta que ali perto uma cunhada do prefeito adquiriu um grande terreno para loteamento e que o objetivo principal da obra, ora iniciada, é valorizar o dito terreno.

A Lei número 5.194, de 24 de dezembro de 1966, reza:

Art. 16. Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos.

Esta é apenas mais uma Lei que o prefeito descumpre.

Avião2

O Campo de Pouso era muito utilizado por autoridades, como o Governador Jaques Wagner, quando da inauguração da Ponte de Itapicuru.

Como a transparência, nesta administração municipal, não é o forte, a omissão de fatos relevantes é regra. Diversos fatos administrativos acontecem, mas a população não é informada quem é o responsável técnico, nem quanto custou, nem quem financiou determinado custo em, seja lá qual for, determinada ação da prefeitura.

O que foi feito para ser vitrine do governo, e que está derretendo com as chuvas, ninguém sabe quem foi que assinou a responsabilidade técnica – se é que houve responsabilidade (técnica), quanto custou “a ponte do rio que cai”, que conduz à rodoviária? Quanto custou e quem foi o responsável pela via que liga o Bairro do Polivalente à Estocada? – que também já começou a derreter com as chuvas.

Em vários sites indica a existência do aeroporto de Livramento, mas com a ação de XX eles terão que ser atualizados e “riscar o aeroporto de Livramento do mapa”.

Alguns sites que citam o aeroporto de Livramento:

http://www.flightmarket.com.br/pt/anuncio/aeroporto/SNLB

http://www.emsampa.com.br/warba1.htm

http://www.aeroportosdobrasil.com.br/bahia_ba/aeroportos_estado_bahia_ba.php

ESPERTEZA ELEITOREIRA*

As manifestações de rua no dia 7 de setembro deste ano me fizeram concluir tudo o que venho pensando sobre o programa “Mais Médicos”, do governo federal.

Carlão para site

Não sou contra a presença de um médico nos grotões do nosso imenso pais, no entanto, mais importante que a presença física do médico é a condição material para o exercício profissional digno, por parte de quem se dispõe a trabalhar onde quer que seja. Além de ouvir as queixas do paciente é preciso olhar nos olhos da população fragilizada e carente que usa 100% dos serviços de saúde pública por total falta de condições para pagar uma simples consulta.

Também não concordo com a malhação aos cubanos, que são também vítimas de uma ditadura que forma médicos “tipo exportação” em quatro anos, com o simples interesse de reforçar o caixa do país, em tempo de vacas magras, destinando menos de 50% do valor pago pelo Brasil a Cuba aos profissionais e tem sua família sem poder sair da ilha. Tudo isso para evitar alguma “surpresa desagradável”, com a evasão de alguns profissionais.

Sonho com um Brasil que possa trazer os melhores médicos do mundo e absorve-los no mercado nacional, cumprindo todas as exigências legais e exercendo a profissão com excelentes condições, como hoje fazem os Estados Unidos, Canadá e Europa

Nas manifestações de rua deste 7 de setembro parece que a propaganda maciça do governo, elogiando o programa “salvador da saúde” do povo brasileiro surtiram efeito e o clamor por mais saúde parece ter diminuído. Em minha opinião tudo isso está sendo feito para melhorar as condições da presidentE na busca da reeleição.

Mercadante já fala no programa mais professores, principalmente de física, matemática e línguas.

Será que, em futuro não muito distante, vamos nos deparar com os programas mais transportes: ônibus, metrô, trem bala, etc…? Mais segurança: Policiais civis, militares, delegacias, presídios, etc… Mais casas populares; para acabar com o clamor popular por mais transportes, segurança e moradia?  Como não tem condições de alterar a curto prazo a realidade destes itens, o governo resolveu fazer essa trapalhada com a classe médica deste pais.

Quero tentar provocar uma discussão lucida com os colegas médicos e demais profissionais de saúde e segmentos da sociedade organizada, embora seja terminantemente contra o programa “Mais Médicos”, do governo federal, pela forma como que ele foi apressadamente implantado, deixando claro ainda que importação de cubanos para a Venezuela foi um fiasco e não tinha o fator idioma para complicar ainda mais a comunicação como vamos ter no Brasil.

*Carlos Roberto Souto Batista é médico e ex-prefeito de Livramento de Nossa Senhora

Prefeitura de Livramento quer ler o povo

Boca_fechada

O Diário Oficial do Município desta quinta-feira (8), foi postado no site com a divulgação do Edital nº 002/2013, informando a realização da audiência pública¹ para o dia 21 de agosto, tendo como objetivo “Esclarecer à sociedade, e discutir com a mesma, assuntos a respeito dos projetos da Lei do Plano Plurianual (PPA) e Lei Orçamentária Anual (LOA), obtendo subsídios adicionais, visando aprimorá-los.”

No ítem dois da “Forma de Participação, diz: “As contribuições e ou pedidos de esclarecimentos poderão ser feitas de forma escrita por todos os presentes que registraram sua presença com a devida identificação.” Também diz o Edital que a inscrição para manifestação tem que ser prévia e que quem chegar depois do momento de inscrição não poderá participar.

Na programação consta de palestra sobre o tema e a apresentação de dois projetos, em uma só audiência.

E o Povo?

O povo não será ouvido, será lido. Quem quiser se manifestar, propor e discutir alguma coisa não poderá, pois não falará, simplesmente mandará um bilhetinho à mesa, que o entenderá como quiser, se quiser e responderá de acordo com o seu entendimento, sem direito a réplica, a não ser por bilhetinhos novamente e a critério da mesa responder, ou não.

Em toda Audiência Pública democrática a participação popular é privilegiada e exaustivamente discutida. Em Livramento só terá meia hora para isso.

Devido a complexidade e importância dos assuntos, em todos os lugares são realizadas audiências específicas, para cada tema. Em Livramento junta tudo para dificultar o entendimento.

A principal função de audiências públicas destes temas seria a apresentação por populares, de obras e questões do interesse de cada região, de cada povoado. Em Livramento prevê-se apenas uma e com apenas meia hora para ouvir o povo.

Como poderá o povo se manifestar e discutir o que é melhor para ele se não poderá abrir a boca e só tem meia hora para ter suas sugestões lidas e nem há espaço para deliberação? Como poderá o povo propor para o PPA a construção do Hospital de Iguatemi, a implantação da UTI no HMLNS, da duplicação da Ponte do Taquarí, do asfaltamento das principais avenidas da Cidade e tantas outras obras prometidas em campanha, e outras ainda que são demandas populares?

Como poderá o povo propor à LOA o que ele espera ver realizado pela administração pública já no ano de 2014?

Na realidade, literalmente, não será uma AUDIÊNCIA pública, mas uma falação² do Poder Público.

Glossário

¹ – audiência pública: Uma audiência pública é uma reunião pública informal. Todos na comunidade são convidados a comparecer, dar suas opiniões, e ouvir as respostas de pessoas públicas. Nas comunidades heterogêneas de hoje, com grandes populações, geralmente, as audiências públicas são conduzidas por pessoas que podem influenciar os oficialmente eleitos em sua tomada de decisão ou dar a chance de sentir que suas vozes estão sendo ouvidas.

Não existem regras ou manuais para conduzir uma audiência pública. Se o comparecimento for grande e o objetivo for dar à maior quantidade de pessoas possível a oportunidade de falar, o grupo pode ser dividido em grupos de discussões menores. Todos os participantes ouvem a apresentação de abertura e então se agrupam para discutir os aspectos da apresentação. Cada grupo aponta alguém para resumir a discussão do grupo. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%AAncia_p%C3%BAblica#Audi.C3.AAncia_p.C3.BAblica)

² – falação: 2. Discurso (http://www.dicionarioinformal.com.br/falação)

A Lei pela Lei

Minha opinião

Enquanto todos lutamos pela vida, pois “a vida é bela”, outros andam cometendo assassinatos e destruindo o que de mais precioso temos, a nossa vida. Em uma sociedade organizada o que de melhor podemos ter é nosso sistema legal, nosso complexo de Leis.

No Brasil extrapolamos, tem Leis para tudo. Com tanto dinamismo dos nossos legislativos sempre temos Leis novas, mas textos antigos nunca são revogados, ou reformulados. Nossas leis são feitas de acordo a conveniência dos legisladores, não são feitas para a eternidade, são editadas para atenderem a determinados momentos, tem uma forma de pessoalidade.

Em Livramento parece, simplesmente, que a Lei é “uma letra morta”. O poder executivo descumpre e ignora, o legislativo diz amém e permanece inerte, ou retrocede, como foi o caso da alteração do artigo 102 da Lei Orgânica do Município, que foi alterado, por iniciativa do vereador Paulo Lessa, mas que teve a aceitação de todos os vereadores, para permitir a venda de bebida alcoólica nas Praças de ivramento. O Município não tem o Poder Judiciário*.

Entre casuísmos e locupletamento político foram, são, e estão querendo ser mais ainda, distribuídos espaços públicos para a venda indiscriminada de bebida alcoólica. Não obstante a alteração de a Lei Orgânica dizer em “pequenos espaços”, não existe esta Lei especificando o que seja este pequeno espaço, enquanto isso as Praças são 100% ocupadas por bares, que na sua maioria tem motoristas, condutores de veículos, como clientes contumazes.

O novo atentado contra o urbanismo da cidade está sendo gestado para a Praça Pedro Mandú, ou a Praça do Hospital, como é mais conhecida. Uma das últimas Praças da cidade onde o povo ainda frequenta sem o incomodo de conviver com consumidores de bebidas alcoólicos e fazem rodinhas de conversa para alimentar a convivência. Lá um empresário já colocou um quiosque e afirma já ter permissão do Prefeito.

A Lei das licitações diz que para esse tipo de concessão também tem que haver o chamamento público, através de edital, para se conseguir a melhor proposta para o interesse da população, objetivo fim da administração pública.

A sociedade esta cada vez mais cansada dessas coisas, se reclamar não adianta o descontentamento poderá chegar à indignação e aí, quem sabe até o pacífico livramentense saia às ruas para protestar?

* – Ao contrário das outras esferas administrativas, ao município não é dado o direito de ter seu próprio Poder Judiciário, sendo este apenas Estadual, ou federal.

Não é só rezar para chover!

Opiniao

Participei na última quinta e sexta-feira do 27º Encontro de Entidades de Economistas do Nordeste e a última palestra foi do secretário estadual de agricultura, o senhor Eduardo Salles. A palestra transcorreu de uma maneira bem informal e pelo que o secretário dizia parecíamos viver em tempos de bonança sem fim. Livramento fora lembrado ao falar das grandes crises provocadas pela seca, que assim como eu, ele diz já se arrastar por mais de 3 anos.

Encerrado o encontro, o secretário recebia os cumprimentos, aproveitei para me aproximar. Logo de cara me identifiquei como livramentense e pedia “boas novas” para minha amada terra ao secretário. Para surpresa ele me disse: “tenho sim, já atualizei o projeto de pressurização e o apresentei mais uma vez ao ministério.” Eu logo retruquei: “mas secretário, este projeto existe desde 89, quando fora inaugurado incompleto o perímetro, o projeto de pressurização não é nenhuma novidade.”

Ele já não me olhava do mesmo jeito, acho que acreditava que aquela sua singela resposta seria tudo que eu esperaria ouvir e que sairia dali radiante de felicidade, mas não foi. Citei outras necessidades “batidas” do perímetro e o questionei mais uma vez: “Tem previsão para que algo seja feito? O governo precisa intervir, estamos esquecidos.” Foi então que com um sorriso irônico me respondeu: “Por agora, é só rezar para chover!”

Esta sua última frase “martelou” a minha cabeça por todo este fim de semana e sinceramente, ela se confunde ao “silêncio” e passividade de nosso povo ao ver “morrer” o Perímetro Irrigado do Brumado, poucas são as vozes que se fazem ser ouvidas. Somos de uma cidade eminentemente agrícola e nossa história mostra isso. Não nos basta rezar para chover, o perímetro precisa ser repensado, se reestruturar e buscar alternativas que o faça emergir desta crise que fora instalada pela inoperância de muitos governos, obviamente que agravado pela seca.

A única ação governamental foi a prorrogação do prazo para os pagamentos dos empréstimos agrícolas, até porque, os produtores não tem como arcar com eles sem produzir. Mas, não dá mais para convivermos com o primitivismo dos “regos” e desperdiçarmos tanta água. Os donos de terras precisam ter o “título” que certifique realmente a sua propriedade. Necessitamos de alternativas para que a Barragem do Paulo deixe de ser apenas uma figuração. E deve ser rediscutido também a forma da produção, principalmente o uso dos agrotóxicos.

Se mantivermos passivos e alheio a tudo isso, permaneceremos esquecidos aos olhos do governo, como fomos em todos estes anos. Recentemente a Bahia foi contemplada com investimentos na ordem de 500 milhões no Programa Mais Irrigação do governo federal e ficamos de fora. Volto a empunhar esta bandeira e conclamo nosso povo em defesa de uma patrimônio de todos livramentenses. O povo já mostrou que sua voz é ouvida!

Lucas2  Lucas Spínola, livramentense, graduando em Economia

Carro queimado, muitas interrogações

Carro_NilsoDantas
No último dia 11 de julho houve um vandalismo, crime mesmo, com a queima do carro que supostamente servia ao Secretário de Obras de Livramento, senhor Nilson Dantas. Na nada transparente administração municipal ninguém sabe que veículos servem à municipalidade, a não ser pela “rádio peão”, onde as pessoas comentam muitas verdades e outras tantas inverdades.

Certo é que a administração contratou a CCOPETRABA (Cooperativa de Transporte Alternativos, Escolar, Consultoria e de Serviços gerais do Estado da Bahia) por R$ 1.601.321,60 (publicado no DOM de 12/03/2013) e “Américo Fernandes Transportes e Locação de Veículos Ltda”, por 3.591.605,50 (publicado no DOM de 12/03/2013), totalizando R$ 5.192.927,10. Considerando um carro popular com acessórios básicos, ao valor de 26.000,00 daria para comprar 200 carros, ou, ainda, contratar mais de 200 motoristas, pagando dois salários mínimos a cada um.

Ao jornalista Raimundo Marinho o Secretário declarou ser o veículo queimado de sua propriedade, mas no registro do mesmo no órgão de transito da Bahia (Detran) consta como proprietária Ana Paula Lima Dantas, por que a declaração contraditória?

Consta ainda que o Secretário afirmou que no dia do sinistro ele estava viajando. O que estaria o veículo, supostamente a serviço da prefeitura, estacionado durante todo o dia na frente da residência do Agente Público? Estaria o veículo à disposição da família do Secretário? Estaria o Secretário recebendo diárias do erário público?

Entre dúvidas, incertezas e falta de transparência a Prefeitura em momento algum se manifestou. Por que não se identificam os carros que servem à Administração Pública? De que maneira está sendo gasto o referente ao erário público?

Consta no Diário Oficial do Município, de 05 de abril, a “Contratação de empresa do ramo para prestação de serviços contínuos de gerenciamento do abastecimento de combustíveis de veículos por postos credenciados, por meio da implantação e operação de sistema informatizado e integrado com utilização de cartão de pagamento magnético e disponibilização de rede credenciada de postos de combustível.”, sendo a “Taxa de Administração” de 3% o valor de R$ 36.402,00. O que daria um valor total, em combustíveis, de R$ 1.201.133,33. Onde está sendo gasto este combustível?

A mudança aconteceu, mas para pior!

Lucas Spínola

Opiniao

As verdadeiras facetas do governo municipal não tardaram para aparecer. E como era de se esperar pelo simples fato de termos um novo prefeito no comando do executivo municipal, convivemos hoje com um novo jeito de governar, mas não me êxito em afirmar: a mudança aconteceu, mas para pior!

Faço questão de acompanhar na forma que me é permitido a gestão municipal e como não estou presente fisicamente em Livramento, o faço através das publicações em diário oficial e interpretando tudo aquilo que é dito nos blogs da nossa cidade, porque a maioria está longe de cumprir um papel social.

O sistema de saúde ainda “pena” para engrenar e equiparar-se ao que era, imagina para atender às promessas como a do hospital de Iguatemi e da instalação da UTI em nosso hospital. O papel que deveria ser exercido pela secretaria foi terceirizado e está sob a tutela de uma empresa ao custo da bagatela de mais de 780 mil reais mês, totalizando aproximadamente 6 milhões e 300 mil entre os meses de maio à dezembro do corrente ano*.

Se os preços pagos em aluguéis seguir a rotina praticada pela administração municipal teremos uma inflação no setor sem precedentes. Só para exemplificar, um imóvel projetado para ser um hotel e que nunca funcionou, custa 10 mil reais/mês e uma modesta casa está alugada ao preço de 2 mil reais/mês para funcionamento da Policlínica. Esta mesma casa passou por uma reforma significativa e apesar de beneficiar futuramente o proprietário do imóvel, não houve qualquer reflexo no preço do aluguel que por si, já é exorbitante, pelos valores praticados em nossa cidade. Contratos de aproximadamente 1 milhão e 400 mil reais** foram celebrados com empresas para manutenção e serviços de reparo na frota municipal por um período de 7 meses. A este custo, as sucatas expostas (alguns veículos servem ao município por volta de 30 anos) poderiam ser renovadas. A título de exemplificação, poderiam ser adquiridos uma patrol, duas ambulâncias, dois carros pipas e nove veículos pequenos para servir às unidades de saúde da família.

A limpeza urbana que prometia ser impactada, não trouxe reflexos e permanece “tudo como dantes no quartel de Abrantes”. A empresa que oferta o serviço em Livramento é a L & M Serviços de Limpeza LTDA. No mês de março o contrato foi de 210 mil reais, mas nos meses seguintes o valor subiu surpreendentemente para mais de 290 mil reais por mês***. O mesmo serviço e realizado pela mesma empresa já instalada no município ficou 80 mil reais/mês mais caro.

Se os professores enfrentaram problema no momento da adequação salarial que corrigia os vencimentos para o novo valor estabelecido pelo piso nacional, deveriam estar passando por valorosos cursos presenciais continuados de qualificação profissional. Por estes cursos e por softwares (programas computacionais) utilizados no âmbito da secretaria de educação está contratado mensalmente o valor de 370 mil reais, totalizando 2 milhões 960 mil reais até o final deste ano****. Certamente, deveríamos ter cursos de excelência, mas nenhum dos meus amigos que são professores municipais sequer sabe da existência de tais cursos.

Se existe mais de uma centena de cargos comissionados (de livre nomeação do prefeito), há um leva de pelo menos mais uma centena de apadrinhados políticos cooperados servindo a limpeza, conservação e manutenção, vigilância de repartições, condução de veículos, recepção de alunos e preparação e distribuição de alimentos ao custo de mais de 380 mil por mês ou mais de 3 milhões 485 mil até o final do ano*****. Vale ressaltar, que os vencimentos dos cargos comissionadas e do efetivo municipal estão orçados em 14 milhões ao ano. Acrescido a este montante, ainda temos profissionais contratados por pessoa jurídica.

O custo do serviço de transporte escolar subiu consideravelmente e o atual secretário de educação deixou a sua condição de crítico costumeiro a defensor de um contrato de mais de 1 milhão e 300 mil reais******. A Transportadora Paca LTDA tem contrato assinado com uma vigência de menos de 7 meses para locação de máquinas pesadas por aproximadamente 1 milhão e 500 mil reais. O valor contratado com a locação de máquinas e para serviços e peças para manutenção da frota permiti ao município adquirir todo um conjunto de patrulha mecânica que serviria o município ao longo de muitos anos.

Há mais contratos volumosos, para citar quatro deles, o contrato com a Ismatec Isael Materiais de Construção LTDA no valor de R$928.264,00 (esta mesma empresa possui outros contratos de valores menores com o município), o contrato com a Lajes Pagão LTDA no valor de R$ 1.205.124,00 (ambos para fornecimento parcelado de materiais de construção, reparos elétricos e hidráulicos), o contrato com a Hidro’s Comércio e Serviços LTDA – ME no valor de R$ 786.360,00 para manutenção do controle da qualidade da água e distribuição da mesma e o contrato com a Celetel Consultoria Elétrica LTDA – EPP para serviço de manutenção geral do setor de iluminação pública no valor de R$ 920.870,39*******.

O contrato de iluminação pública merece ser destacado, pois há ainda um contrato de mais de 70 mil para compra de materiais elétricos para este fim. Todo este valor, seria suficiente para compra de mais de 1.200 modernos “braços de luz” como os que temos na Avenida Presidente Vargas.

Fatos curiosos também aparecem em contratos publicados em diário, como os quase 70 mil gastos na compra de ar condicionados e mais de 39 mil para manutenção dos mesmos e outros já existentes no município até o final do ano. Os serviços de impressão de materiais gráficos e de papelaria contratados somam por volta de 550 mil reais********.

Nosso São João da praça foi abandonado com o pretexto de que não haveria recursos suficientes para realização do mesmo, mas ainda assim quase 300 mil já apareceram em contratos para que houvesse os festejos nas comunidades*********. E mais de 146 mil foi gasto com a “suposta” pavimentação asfáltica da Rua do Areião.

Todos estes contratos, volumosos e muitos deles milionários, não trazem reflexos positivos nos serviços públicos ofertados. O hospital enfrenta dificuldades, dezenas de queixas do atendimento e presenciei o cancelamento de uma cirurgia porque as roupas para os pacientes não eram suficientes para mais um internamento pós-cirúrgico. O médico da USF de Iguatemi cancelou atendimento por falta de alimentação para os funcionários daquela unidade de saúde.

Quem trafega pelas ruas convive com as ondulações e se depara frequentemente com paralelepípedos soltos. A queixa pela má qualidade da iluminação pública é recorrente. O esgoto tratado na estação de Rio de Contas permanece sendo despejado na cachoeira e a cidade ainda não possui entrada nem saída, entre uma dezena de promessas que se perdem no tempo.

Se todos os contratos celebrados forem cumpridos e executados totalmente, bem como se houver o pagamento em dia dos salários e a transferência para a Câmara de Vereadores, teremos em 2013 um déficit no orçamento de aproximadamente 10 milhões de reais. Só para se ter uma noção, mais de 36 milhões de reais já foram contratados pela prefeitura municipal de Livramento, todos para serem realizados neste ano.

O Brasil vive um momento histórico e o povo acordou para o mundo que lhe cerca e os governantes sentem às pressões que ecoam das ruas. Os números falam por si e aqueles que utilizam do serviço público livramentense sabe da sua real condição. O prefeito municipal permanece alheio a isto e literalmente blindou o seu carro, protegendo-se do povo. Por fim, falta planejamento, falta compromisso, falta respeito e é muito milhão para pouca atenção! Triste Livramento!

*O contrato com a empresa Instituto Nacional de Amparo a Pesquisa, Tecnologia, Inovação e Saúde foi assinado em 22 de abril e tem validade até o dia 31 de dezembro.
**Este valor corresponde a três contratos com as empresas Molas Auto Peças Brasil LTDA ME, Raimundo Tanajura Araújo ME e Cleriston Alves Ribeiro, cujos valores são de: R$ 601.853,67; R$ 420.758,00 e R$ 299.376,00 respectivamente.
***O contrato com vigência de aproximadamente 9 meses (entre 25/03 à 31/12) com a L & M Serviços de Limpeza é de 2 milhões e 610 mil reais.
****A empresa contratada é a Kells Belarmino Mendes e o contrato tem validade entre os dias 07/05 à 31/12.
*****A empresa contratada é a PRESCOOP – Cooperativa de Trabalho e Serviços Gerais da Bahia e contrato vigente é de 14/04 até 31/12.
******A empresa contratada é a COOPETRABA – Cooperativa de Transportes Alternativos, Escolar, Consultoria e Serviços Gerais do Estado da Bahia.
*******Todos os 4 contratos citados neste parágrafo tem vigência menor do que 8 meses.
********As empresas contratadas para fornecimento de matérias de papelaria e impressão de materiais gráficos foram: João Batista Lima de Livramento – ME (R$ 155.392,20), Gemp Indústria e Comércio LTDA (R$ 101.250,00), Gráfica Tanque Novo (R$ 9.400,00), Gráfica Livramento LTDA (R$ 96.000,00) e Elto Flores Lima – ME (R$ 193.500,00). Todos com validade de 11/03 à 31/12 do corrente ano.
*********Dois contratos foram realizados com Janete Meira Produções LTDA. Mais de 213 mil para contratação de bandas e mais de 76 mil para estrutura, sonorização e iluminação.

Lucas2Lucas Spínola é Estudante de Economia

A oposição sou eu?

 

Eu.1

Está bom que foi eu quem, desde o primeiro dia de governo, posicionou abertamente como oposição. Sou eu quem faz as denuncias e sou o vetor da indignação da população de Livramento, diante de tanta insensatez da atual administração. Ninguém gosta de ser criticado, mas mirar em quem não tem representação política é achar que sou maior do que realmente sou.

Se me sobressaio ao restante do grupo, no quesito fazer oposição, é pela ousadia, pelo idealismo muitas vezes inconsequente. Pertenço a um grupo político e a seus líderes devo algum tipo de lealdade, o que não me tira o direito de dar meus próprios passos. Se a política eletiva não fosse tão assistencialista talvez pudesse me enveredar neste caminho, contudo não quero me desapontar, como aconteceu com alguns no último pleito.

A ciência política poucos entendem. Muitos, menos ainda, acreditam que exista, mas a arte de desenvolver uma sociedade é uma arte política. Quero minha Livramento, terra que orgulho e amo, bem desenvolvida, em constante progresso, não me interessaria quem a administra, mas quem deveria estar sentado na principal poltrona do executivo não está honrando e tem demonstrado pouco interesse em desenvolver o nosso município.

Desde o início da gestão eles viraram a artilharia em minha direção, me acusaram de enriquecimento ilícito. Agora, mesmo sabendo que não foi eu o denunciante, mentem às pessoas do grupo, dizendo que foi iniciativa minha. Divulgam uma denuncia contra ex-presidentes, tentam omitir o nome do verdadeiro denunciante. Na ânsia de quererem me desgastar com o grupo esqueceu-se de esconder a rubrica (bem conhecida de todos, por sinal) que foi dada em cada página. Pior: pessoas que deveriam confiar em mim desde o princípio teve que ouvir explicações para se convencerem de que nada tenho com isso.

Farei oposição sempre, me tornarei líder, se necessário, mesmo sabendo as dificuldades da posição, até porque penso de maneira diferenciada de todos. Lutarei por dias melhores, pois não podemos aceitar os descalabros atuais.

Agradeço os holofotes virados para mim, como diria o outro: não mereço tanto. Não fugirei à luta e aceitarei o ônus que hora a situação me dá.

Veja aqui a denuncia feita ao TCM, com qualificação e assinatura do denunciante;

Veja aqui a denuncia feita ao Ministério Público. Esta cópia foi entregue ao ex-presidente e ex-Vereador Lafaiete Nunes, afirmando ter sido uma denuncia de Artur Moura. Aqui tiraram a qualificação do denunciante e a assinatura na última página, mas esqueceram de retirar a rubrica na parte inferior, do lado direito nas páginas.

Campeonato Rural de Livramento (futebol de várzea)

malhada grande

Foto:Liga Desportiva de Livramento – internet

Causa-me estranheza e preocupação o fato de a final deste campeonato continuar sendo disputado na sede do município e o pior num campo gramado, qual a logica desta decisão absurda. Só pode ser por que as equipes envolvidas, a Secretaria Municipal de Esporte, a Liga Desportiva não entenderam a importância e a dimensão desta competição no que tange a geração de renda, de lazer de entretenimento junto a toda comunidade rural do município, mas para isto precisa que seja mantido e preservado o principal item que caracteriza o futebol de várzea (disputa em campo de chão batido)especialmente no ápice da disputa, a final pois é lá onde acontece um dos fenômenos mais extraordinário das competição esportiva que é o fervor o brilhantismo da torcida, contagiando equipes e atletas levando-os a dar o melhor de si. Quando a disputa é levada para a cidade (campo neutro) esta possibilidade, este ingrediente é aniquilado e fragilizado, até por que a torcida terá dificuldades de deslocamento e na verdade a torcida quer a festa é em casa.
O argumento de que na Zona Rural não é possível oferecer a segurança adequada ao evento é conversa fiada, tenho certeza que a Secretaria Estadual de Segurança Publica estará à disposição para prestar adequadamente este serviço, basta que a solicite.

Ass. Salvador Ribeiro – Caxião
Lagoa Real/05/06/2013

A viajada na maionese

Minha opinião
Saiu o boato da queda do Secretário da Educação, Vereador licenciado Paulo Lessa. Na ânsia de desmentir ele acusa a oposição, afirmando que foi “coisa orquestrada”. Será se tomou aula com o governo federal, no episódio do Bolsa Família? Qual será a CAIXA de Paulo Lessa?

Nas mídias a notícia só apareceu no blog dombasilio.com, cujo editor sabidamente é amigo do secretário, será que a notícia não foi “plantada”? Um único blog livramentense repercutiu a notícia com o texto e configurações originais. Depoimentos aparecem dando conta de que pessoas próximas ao Secretário “tomando umas” afirmou que ele decidiu pela saída, outras contam que houve “discussão feia” na casa do Prefeito entre o Secretário e este.

A oposição não tem como pauta desestruturar ninguém, até porque o governo não está estruturado. Na confraternização que houve sequer foi tocado assunto de qualquer secretário, mas críticas ao governo como um todo, que está bem aquém do que o livramentense merece. Um governo que em cinco meses já licitou 33 milhões de um orçamento de quarenta, sendo grande parte em consultorias, e ainda tem folha de pagamento e outras despesas para honrar não pode ser levado a sério.

O Secretário foi tão insensato ao tentar desmentir em entrevista que disse que quem perde eleição tem dor de cotovelo. Ele fala por ele, por seu grupo, pois não teem senso democrático. A oposição aceita o resultado das urnas, a vontade popular, não tem dor de cotovelo, tem a certeza de que Livramento merece mais do que está aí, que Livramento merece avançar e que este governo vai trazer retrocesso para a nossa cidade. O que mais se vê são eleitores arrependidos, ou por acordos não cumpridos, ou por esperarem diferente do que está acontecendo, ou por se sentirem enganados, como o PT, que se declara “independente”

O senso democrático do Secretário Paulo Lessa é tão pequeno que toda participação dele em um programa de rádio “para dar esclarecimentos” é no finalzinho, quando não mais poderá ser contradito. Enquanto ele fala em “avanço” o que se constata é agressão de dirigentes a alunos, é falta de livros em sala de aula, é motorista colocando em risco a vida de alunos, é motorista deixando alunos a pé. Nota-se que grande parte das reclamações no programa de rádio popular é da pasta da educação e quem tem tanta reclamação ou pede para sair, ou tem que ser colocado para fora mesmo.

Um governo de cinco meses que tem a segunda titular na saúde – a última “interina” a alguns meses, um hospital sem direção – o primeiro Diretor pediu para sair, que depois de tanto tempo não tem realização concreta e que trata seus alunos com tanto desrespeito não precisa a oposição gerar fatos negativos, ele gera por si próprio.

Esta é a minha opinião.

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