A viajada na maionese
Saiu o boato da queda do Secretário da Educação, Vereador licenciado Paulo Lessa. Na ânsia de desmentir ele acusa a oposição, afirmando que foi “coisa orquestrada”. Será se tomou aula com o governo federal, no episódio do Bolsa Família? Qual será a CAIXA de Paulo Lessa?
Nas mídias a notícia só apareceu no blog dombasilio.com, cujo editor sabidamente é amigo do secretário, será que a notícia não foi “plantada”? Um único blog livramentense repercutiu a notícia com o texto e configurações originais. Depoimentos aparecem dando conta de que pessoas próximas ao Secretário “tomando umas” afirmou que ele decidiu pela saída, outras contam que houve “discussão feia” na casa do Prefeito entre o Secretário e este.
A oposição não tem como pauta desestruturar ninguém, até porque o governo não está estruturado. Na confraternização que houve sequer foi tocado assunto de qualquer secretário, mas críticas ao governo como um todo, que está bem aquém do que o livramentense merece. Um governo que em cinco meses já licitou 33 milhões de um orçamento de quarenta, sendo grande parte em consultorias, e ainda tem folha de pagamento e outras despesas para honrar não pode ser levado a sério.
O Secretário foi tão insensato ao tentar desmentir em entrevista que disse que quem perde eleição tem dor de cotovelo. Ele fala por ele, por seu grupo, pois não teem senso democrático. A oposição aceita o resultado das urnas, a vontade popular, não tem dor de cotovelo, tem a certeza de que Livramento merece mais do que está aí, que Livramento merece avançar e que este governo vai trazer retrocesso para a nossa cidade. O que mais se vê são eleitores arrependidos, ou por acordos não cumpridos, ou por esperarem diferente do que está acontecendo, ou por se sentirem enganados, como o PT, que se declara “independente”
O senso democrático do Secretário Paulo Lessa é tão pequeno que toda participação dele em um programa de rádio “para dar esclarecimentos” é no finalzinho, quando não mais poderá ser contradito. Enquanto ele fala em “avanço” o que se constata é agressão de dirigentes a alunos, é falta de livros em sala de aula, é motorista colocando em risco a vida de alunos, é motorista deixando alunos a pé. Nota-se que grande parte das reclamações no programa de rádio popular é da pasta da educação e quem tem tanta reclamação ou pede para sair, ou tem que ser colocado para fora mesmo.
Um governo de cinco meses que tem a segunda titular na saúde – a última “interina” a alguns meses, um hospital sem direção – o primeiro Diretor pediu para sair, que depois de tanto tempo não tem realização concreta e que trata seus alunos com tanto desrespeito não precisa a oposição gerar fatos negativos, ele gera por si próprio.
Esta é a minha opinião.